terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Poema

V

Vê beleza onde poucos vêem
Vê cores no cinza
Vê a lua cheia refletindo seu brilho na imensidão da planície
Vê suas formas, disformes]
[e nelas encontra seu refugio.
Venta, vento na velha arvore,
Que agora já sem formas
Aparenta apenas existir;
Já não brilha aos olhos dos pássaros.
Ninguém vê o “V” dos galhos
Entortados pela vida.
Vá vê, imagina-te como você
Vê como tua vida.
Vê a beleza onde poucos vêem.