segunda-feira, 5 de setembro de 2011

POEMA

NOITE
Diogo de Oliveira Costa


Cavaleiro andante noite adentro
em meio as trevas é involto como que por um manto
a mão fria e lugubre da noite o afaga;
em meio a cidade olha para o céu e nada vê.
olha para um lado e para o outro e... nada.
cade você? Onde estás, que não aqui do meu lado.

A luz, de longe me vêm,
tão forte que ofusca a vista.
mas, por mais que ande nunca a alcanço.
seu brilho ilumina tudo ao redor,
e aquela noite densa começar a desaparecer;
não sei o que é, não sei quem é mas,
veio para trazer luz, trazer vida,
um ser com o dom da vida e dele ainda não dispora,
trará tudo de bom aos que precisam,
trará paz aos corações,
trará acalanto ao peito sofrido.

Donde és tu com tão grande beleza?
Por que não veio antes?
Espero por poder andar ao seu lado.
Espero o instante que sua luz não me deixará mais.
Espero viver contigo eternamente, e
ir contigo à todos os lugares e
levar sua luz.