terça-feira, 14 de dezembro de 2010

POEMA

Quarto
(Diogo de Oliveira Costa)

Numa noite nebulosa, vou para meu quarto,
Deito em minha cama e tento dormir.
Por um quarto da noite,
A lembrança Dela me persegue.
A lua, velha lua, está em quarto crescente,
Minha saudade Dela cresce como ela;
Com quase um quarto de século de vida,
Nunca havia sentido algo assim.
Como quem anseia pela visita de um anjo,
Fico na solidão, criando coragem de matar essa saudade.
Passou o quarto: o da cama; o da lua; o do século...
E não sei o porquê...
Nada aconteceu.