POEMA

COMO
Diogo de Oliveira Costa

como pode acontecer outra vez?
como sentir tudo denovo mas,
nao da mesma forma,
cada uma é única.
cada vez que isso acontece
sinto quebrar um pedaço do meu peito
em meu interior sinto falta,
mas, falta de que? nada aconteceu...
falta de um complemento, uma soma...
como um par desfeito, como um gol perdido.
mas, o girar das esferas celeste nao tem logica.
nao sinto dor mas, sim um apertar no peito.
em minhas palavras estão meus sentimentos,
sentimentos que nao escondo de ninguem.
a tristeza bate, mas a alegria da amizade pura FICA...
sinto forte, pesar no peito mas,
quando vejo a alegria em seus lábios e,
lembro pelo que me apaixonei,
o coraçao dispara e senti que está feliz e é o que importa.
quando seu coraçao bate forte, retine em meus ouvidos
vejo o quão feliz está, FIAT VOLUNTAS TUA.

POEMA

Companheiro
(Diogo de Oliveira Costa)

Não podemos mandar em nosso coração
ele é bobo, ele não pensa,
ele senti, ele pulsa.
quando nos apaixonamos ele fica doido,
começa a palpitar, esquece que tem que bater por si
sempre que a pessoa amada chega, ou se vai...
já vai desatinando, desritmando, quebrando o compasso...
neste momento o meu acaba de fazer isso,
ao passo que escrevo e vou lembrando,
ele quer ir ao encontro dela,
ao encontro de seu átrio irmão,
a pressão sobe, as pupilas dilatam,
a respiração fica ofegante,
EITA COMPANHEIRO CORAÇÃO...
vê se acha um lugar pra bater ai no peito,
pois, não dá pra sair daí...
vê se não se machuca, de novo,
vê se entra em compasso com tua própria existência.
se mesmo ao longe me faz isso, quando me aproximar de ti
esse doido preso aqui no peito meu, irá enlouquecer...

POEMA

UM
(Diogo de Oliveira Costa)

Numa tarde linda, com o sol resplandecente a se por
vi ao longe, em seu reflexo do arrebol
uma imagem linda, um brilho de um sorriso lindo
ao meu lado a observar o céu,
de maneira doce a me falar,
de pouco em pouco vai...
...roubando meu coração.
um dia ainda roubo seu coração
assim como fez com o meu...