sexta-feira, 24 de junho de 2011

POEMA

Companheiro
(Diogo de Oliveira Costa)

Não podemos mandar em nosso coração
ele é bobo, ele não pensa,
ele senti, ele pulsa.
quando nos apaixonamos ele fica doido,
começa a palpitar, esquece que tem que bater por si
sempre que a pessoa amada chega, ou se vai...
já vai desatinando, desritmando, quebrando o compasso...
neste momento o meu acaba de fazer isso,
ao passo que escrevo e vou lembrando,
ele quer ir ao encontro dela,
ao encontro de seu átrio irmão,
a pressão sobe, as pupilas dilatam,
a respiração fica ofegante,
EITA COMPANHEIRO CORAÇÃO...
vê se acha um lugar pra bater ai no peito,
pois, não dá pra sair daí...
vê se não se machuca, de novo,
vê se entra em compasso com tua própria existência.
se mesmo ao longe me faz isso, quando me aproximar de ti
esse doido preso aqui no peito meu, irá enlouquecer...

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