sexta-feira, 7 de outubro de 2011

POEMA

Vetor
(Diogo de Oliveira Costa)

Tarde vai sem te sentir, sem ao menos seu cheiro sentir.
a solidão é tão triste, os pensamentos voam longe.
tudo que vejo me lembra voce mas,
sem saber ao certo porque isso acontece...
sempre vem me visitar em meus pensamentos,
mas, num leve frenesí se vai assim como veio...
seu calor mesmo ao longe me aquece, e leva minha preocupaçoes.
quando fecho meus olhos, a primeira imagem que vejo é a sua,
sua face, SUS HERMOSOS OJOS, sua linda boca...
me arrepio só de pensar mas, o que é isso? -Não sei!
Por que dessa distância?
Nem as músicas acalmam mais o coraçao.
lembraças vagueiam pelo infinito de um vetor que nos afasta,
e isso não é normal, não pode existir distância tamanha.
Por que teimas em se afastar, o que aconteceu?
teu sorriso está triste, não podes ficar assim,
és forte, és dura mas, és moça e moça frágil.
ao longe de um horizonte, como um ponto no espaço
posso ver teus olhos sem aquele brilho, mas o que aconteceu?
Hey, senta aqui, diz o que houve...
deixa eu acariciar teus cabelos,
te fazer ninar, te entregar uma flor pra te ver sorrir.
não afaste-se, vou correr mas, posso cansar.
"aponta pra fé e rema" mas, me espere, que remaremos juntos.

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