terça-feira, 14 de maio de 2013

POEMA

Triste tarde
(Diogo de Oliveira Costa)

Como um disco girando ao contrário
Velhos medos trava, um árduo duelo dentro de mim.
O tempo que se foi havia levado para longe,
para a terra do esquecimento.
Numa tarde triste eles voltaram a me assombrar
como um exército em ordem de batalha.
O que há muito ficara no esquecimento
torna-se real novamente.
Realidade que destrói novos planos
levam a felicidade e trazem a tristeza.
O brilho do fim de tarde já não é mais o mesmo.
Os pássaros estão mudos.
as flores que eram lindas, hoje não possuem cor.
Travo uma dura batalha, luto contra o que fui.
A vontade de viver o novo é mais forte...
Sigo em frente, com os que amo...
E ao longe a tristeza se vai, ao menos por hora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário